sábado, 18 de outubro de 2008

AMAR-TE NOITE A DENTRO


Puxo-te contra mim, a noite dorme,
Lindos detalhes coroam teus seios,
Encontram-se rígidos e têm fome,
Minha boca os alimenta sem receios.

Quem será prisioneiro de alguém,
Nas suaves carícias já embriagadas,
Onde minha mão sequiosa vai mais além
E tua boca se perde em encruzilhadas.

Tudo me causa um voluptuoso frémito,
O clarão de prazer acorda a noite,
E na estreita senda de prazer permito,
Que como tu também a noite se afoite.

Minha coxa entre as tuas a certa altura,
Sinto-te agitar agora com mais violência,
Cedes-me passagem cercando minha cintura,
A noite testemunha nossa existência.

Fazes atingir o último grau de prazer,
E eu não quero parar sem te satisfazer,
Nem que de novo a noite tenha de refazer,
Só para te ver contorcer e ouvir gemer.

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