sexta-feira, 3 de outubro de 2008
CALOR DE MIL SÓIS
Entraste no escuro do meu quarto
Pela noite desfrutaste meu corpo
Mesmo depois de já ter dito parto
Chegaste e olhaste-me o rosto
Disseste-me de ti eu gosto
Minhas narinas deslizaram por teus cheiros
Minha língua soboreou os teus os teus seios
Senti o sabor de teus deliciosos sabores
Naveguei pelas tuas coloridas cores
Pus-me e tirei-me sem falsos pudores
Dormiste em minha cama
Suaste meus lençóis
Reacendeste a apagada chama
Com calor de mil sóis
(Veiga)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário